terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Os sonhos sempre nos perseguem.

E pensar que há algum tempo eu abandonei aquilo que eu mais gostava.
Opções.
A vida faz a gente passar de água pra vinho.
Pode ser bom, se as escolhas levarem a gente àquilo que a gente ama. Mas podem nos deixar a ponto de pensar que a derrota tomou conta do nosso mundo. 
E cadê aqueles sonhos? Aqueles... os mais escondidos, os mais divulgados, o que fazia a gente ter um brilho no olhar...
Aquele que por mais perseguido que seja, mais parece difícil de alcançar e por isso mesmo, desafiador como si só, torna-se o mais doce mel da conquista.
Em meio ao caos, o que parecia desmoronar foi o tijolo que começou a nova construção.
A construção de um novo antigo sonho: o de Dançar...
Engraçado... ninguém nunca me perguntou porque eu danço ou porque eu amo dançar.
Mas o que vem ao caso é mais a questão: SONHOS PODEM ACONTECER
O sonho da dança, que parecia ter se extinguido da minha vida, renasceu: a base de paus e pedras, de baixa estima de autoaceitação; de redescoberta, de limites e de vencer os limites; mais do que falar em ultrapassar obstáculos, foi a surpresa de ter ido além do meu próprio limite - físico e mental.
Uma batalha na qual eu vi e vivi o sonho novamente. Não são os mesmos, são melhores, são maiores. 
Todos pertencem ao mesmo sonho que me persegue... o de Dançar.
Preciso da dança.
Ela me move de dentro pra fora.
Mesmo que eu tenha as limitações físicas possíveis, aqui dentro não tenho limitação alguma.
E a dança me faz voar, cair, levantar e começar tudo de novo.
EU DANÇO.
EU PULSO DANÇA.
EU VIVO DANÇA
EU SINTO DANÇA.
E ela está comigo, como sonhos...que retornam, porque na verdade estão sempre aqui.
Por isso os sonhos nos perseguem. Porque na verdade nunca os deixamos sair de perto de nós.
O seu deve estar aí... já parou para olhar?